“O homem e a terra” de Siviano Stalon Fortes

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Séculos de progressos
Mas também de retrocessos;
Séculos pintados com sangue,
Sem que ninguém se zangue.

Décadas subiram e ganharam o troféu,
E o homo sapiens revelou-se como réu,
pisando aquilo que lhe dá vida
E há muito tempo esquecida

O que temos feito?
A ambição sugou a seiva do existir,
Alimentou o seu defeito,
Vendeu pérolas sem resistir.

Gritos ecoam das profundezas,
Mas os ouvidos fingem nada ouvir,
E o lamentar das belezas
Avisa que, sem mudanças, tudo irá ruir.